sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Carta aos ventos

Prepare-se, ridiculice chegando...


   Eu nunca esqueci de você, queria que você soubesse. Queria que você soubesse também que disse coisas que me arrependo e que me preocupo verdadeiramente com você. Será que é amor? Acho que é obsessão... 
   Mas... e se isso for amar? Como consegui viver tanto tempo sem você? E se for amor? Então acho que amo sozinha.
   E se não for amor? O que seria ele então? Eu veria brilhos no ar? Eu saberia distingui-lo?
   E se for obsessão? Seria seguro eu me envolver sem acabar fazendo besteira? E se você gostou um dia de mim, será que ainda resta algo? E se você gostou realmente de mim, será que foi nas mesmas proporções que eu? Se o brilho que nascia em seus olhos ao me ver não era de paixão, então você é o melhor ator que existe.
   Agora, o que há é apenas um clima estranho, nervosismo e falta total de assunto... será que ainda podemos ser como antes?
   Será que podemos ser como antes, quando éramos amigos, quando ríamos da cara um do outro, quando a sua mera presença me fazia ver um mundo mais feliz, me fazia ter um dia melhor? Será que podemos voltar a ser e fazer tudo isso apesar de tanta coisa que nos desuniu?
   Somos dois orgulhosos que não querem aceitar os próprios erros, colocando então, a culpa no outro. Somos duas crianças bobas que não querem falar um com o outro por birra. Somos dois seres totalmente diferentes, mas que um dia ambos (TALVEZ ambos) se completavam, cada um ao seu modo.
   O seu silêncio seria o que? Orgulho? Vergonha? Raiva? Ou será que, apesar de sermos totalmente diferentes, somos  iguais, a ponto de não deixar o orgulho de lado pra fazer fluir os sentimentos presos dentro de nós?
  Ou só eu sinto isso? Só eu vejo possibilidades? 
  Quando as pessoas se amam, dizem que juntas, se sentem como uma só.
  Ta certo que não estamos juntos, mas não me sinto assim.


  Então seria obsessão.




  Penso em muitas coisas, e tudo o que eu concluo é que isso tudo não passa de sentimentalismo RIDÍCULO. 
  Meu Pôr-do-Sol apareceu, mas TA NA CARA que não há mais nada, nem haverá.


 E PONTO.

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